"Orgulho e Preconceito" de Jane Austen

• Sobre o Livro

Orgulho e Preconceito de Jane Austen

2012, Civilização Editora

359 páginas

• Sobre a Autora

Jane Austen, escritora inglesa, nasceu a 1775 e morreu aos 41 anos de idade, com doença de Addison. Nas suas obras, o tema mais predominante é o do casamento da protagonista, onde apesar de algumas das suas personagens serem ingénuas e inocentes, há uma forte crítica à sociedade, onde cultura e mulher não conjugam bem. Os seus primeiros livros (Sensibilidade e Bom Senso e Orgulho e Preconceito) e  foram escritos sob o pseudónimo de "A Lady". Apenas publicou quatro livros em vida porque ao morrer cedo, deixou dois dos seus rascunhos inacabados - Northanger Abbey e Persuasão.

• Sobre a História

Bem, com tantas adaptações cinematográficas à obra, sendo a mais recente, com Keira Knightley, consegue-se perceber que tipo de história é só por olhar para um cartaz do filme (sim, estou a julgar um livro pela sua capa). E apercebemo-nos logo que Orgulho e Preconceito é uma típica novela, cheia de romance da época. O livro (clássico) tem uma leitura bastante fácil, com capítulos de três páginas e sem uma escrita difícil.

 

A história narra a condição de cinco irmãs Bennet, cujo objectivo de vida da mãe é casá-las todas (mas bem casadinhas, não é com um mancebo qualquer). Tudo começa quando um jovem muito bem parecido, Mr. Bingley, se muda para perto da família Bennet (até aqui, tudo inspira romance!). Claro que Mr. Bingley fica apanhadinho por uma das irmãs, Jane, e mostra interesse nela. Acompanhando Mr. Bingley nos bailes, vem Mr. Darcy, um cavalheiro bastante mais rico que Mr. Bingley, mas com uma arrogância e vaidade que lhe tira toda a consideração. Mr. Darcy interessa-se por Elizabeth (protagonista desta nossa história) e por aí adiante é um enredo de acontecimentos (típicos de novela).

 

Soube bem ler um estilo de livro mais acessível, também do género mais novelístico e romance, apesar de não ser o meu género preferido. A perspicácia e inteligência de Elizabeth contrasta com a ingenuidade e simplicidade das suas irmãs, que lhe ficam atrás, mas que ao mesmo tempo vêm coisas que Lizzy não vê. A verdade é que já não estou habituada a livros tão fáceis, por isso, este me custou a digerir. Este livro, extremamente femininista, mostra uma sociedade onde o mais importante é saber cuidar da casa, mas onde ao mesmo tempo há personagens femininas que rompem esse estereótipo, e que dizem: Eu sei fazer mais.

• Classificação

4/5